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quarta-feira, 2 de julho de 2008

Hortelã-Pimenta

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A infusão de hortelã é a bebida refrescante mais popular no Norte de África: faz parte do ritual de hospitalidade e da vida diária dos mauritanos que consomem, pelo menos, três copos por dia.

Mentha piperita L.
Nome Comum: hortelã-pimenta
Outros Nomes: hortelã, hortelã das cozinha, menta inglesa, hortelã de cheiro, hortelã de folha miúda, hortelã de tempero, hortelã comum, hortelã cultivada, hortelã da horta, menthe anglaise, menthe oivrée, menta piperita, peppermint.
Sinónimos: desconhecidos


A hortelã-pimenta é uma planta perene, originária da Índia e dos países asiáticos, que parece ter sido introduzida na Europa, pelo norte de África, onde se tornou famosa pelas suas propriedades aromáticas. Actualmente, é cultivada em todo o mundo, e o seu óleo essencial é utilizado industrialmente na perfumaria, farmácia e na fabricação de bebidas e doces. A infusão de hortelã é ainda a bebida refrescante mais popular no Norte de África; faz parte do ritual de hospitalidade e da vida diária dos mauritanos que consomem, pelo menos, três copos por dia.

Erva medicinal e culinária
Símbolo de hospitalidade e sabedoria, a hortelã tem sido tradicionalmente usada como uma erva medicinal e culinária. Os gregos e os egípcios utilizavam-na como estimulante e tónico nervoso. O próprio imperador Carlos Magno decretou a hortelã como uma planta a proteger, numa atitude de pioneirismo ecológico. A medicina ayurvédica indiana utiliza-a para tratar feridas bucais, náuseas, promover a digestão e aliviar infecções respiratórias. Nós por cá, utilizamos tradicionalmente a infusão para acalmar distúrbios estomacais e ajudar a digestão de refeições pesadas. A hortelã fresca é usada para aromatizar receitas culinárias, aplicação que provavelmente adquirimos da cultura árabe.
O princípio activo da planta é o seu óleo volátil, constituído por mentol (35-55 por cento), metanona (15-30 por cento) e acetato metílico (3-10 por cento). O óleo actua, estimulando a secreção de sucos digestivos e da bílis, diminuindo a formação de gases e a flatulência, bem como a ocorrência de diarreias. Como relaxa os músculos da parede intestinal e atenua as contracções do aparelho digestivo pode aliviar os sintomas do síndroma do cólon irritável. Estimula ainda a produção de saliva, favorece o apetite, elimina o mau hálito e reduz as náuseas.

Óleo de hortelã: analgésico e para constipações
O mentol presente no óleo possui um ligeiro efeito anti-séptico, e, por isso, inalações dos vapores do óleo de menta são eficazes contra as constipações, inflamações da laringe e a bronquite. Externamente, o óleo excita os nervos sensoriais, diminuindo a sensação de dor e actuando como analgésico ligeiro. Primeiro, os receptores epidérmicos para o frio são activados, produzindo uma sensação refrescante, seguidamente o óleo provoca o espessamento dos vasos capilares junto à superfície epidérmica, e que, por sua vez, origina calor, aliviando assim as dores musculares e articulares. Pode ser aplicado topicamente sobre picadas de insectos pois diminui a comichão nas têmporas, alivia dores de cabeça e enxaquecas relacionadas com problemas digestivos; algumas gotas sobre a língua combatem o mau hálito, e bochechos com água aromatizada permitem aliviar dores nos dentes e nas gengivas.

Como tomar hortelã-pimenta
A hortelã-pimenta é comercializada seca, sob a forma de chá, óleo essencial, e em cápsulas com revestimento gastrorresistente.
Assim, para acalmar a síndrome do cólon irritável e os enjoos, deve tomar uma ou duas cápsulas, duas a três vezes ao dia, entre as refeições. Para acalmar o estômago e os sintomas da flatulência, prepare uma infusão utilizando uma colher de sobremesa de folhas secas por cada chávena de água a ferver, tape e deixe repousar por dez minutos, filtre e beba três chávenas por dia, após as refeições.
Para alívio de dores musculares ou articulares, dissolva quatro a cinco gotas do óleo essencial em quatro colheres de um óleo de base neutro (óleo de jojoba, amêndoas doces ou outro) e aplique sobre as áreas doridas até quatro vezes por dia.

Sem contra-indicações
Nas doses recomendadas, e para os casos citados a hortelã-pimenta não tem, em geral, efeitos secundários, mesmo em uso prolongado. No caso do óleo, este não deve ser aplicado sobre a pele danificada, uma vez que pode ter um efeito irritante, nem na pele de bebés ou de crianças pequenas.


Uma ninfa chamada Menthe
O nome da erva está relacionado com a mitologia grega. Reza a lenda que uma ninfa chamada Menthe, filha do deus do rio, Cocyte, seria amada por Plutão, deus do inferno, e que a mulher deste, Persófone, num acesso de ira transformou Menthe numa planta rasteira, cujo destino era crescer na entrada de cavernas rochosas. Assim, o nome botânico da hortelã provém de Menthe, claramente um atributo à ninfa, e uma alusão ao local de crescimento da planta.


Como cresce a planta
Mentha piperita é, na realidade, uma espécie híbrida, resultante do cruzamento espontâneo entre duas outras espécies de menta, a hortelã-verde, Mentha viridis (L.) e a hortelã aquática, M. aquatica L., que cresce entre os 30 e os 60 centímetros. Esta variedade possui uma rede extensa de rizomas subterrâneos que originam numerosos caules, com folhas lanceoladas, opostas e dentadas, pilosas na face interna, e flores liláses dispostas em espigas terminais. Os frutos são tetraquénios que raramente se formam, uma vez que a planta se propaga vegetativamente através da fractura dos seus rizomas subterrâneos. A planta cresce preferencialmente em solos fofos, húmidos, bem drenados, ricos e de preferência arenosos, em locais com alguma iluminação.

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